sábado, 29 de outubro de 2011

Variação de Preço

Existe a prática por parte dos empresários de aumentar ou reduzir o preço para interferir na quantidade vendida de seus produtos/serviços.
É importante, antes de variar este preço, analisar o produto/serviço. Se o produto  tiver uma demanda elástica, com alta sensibilidade de preço, se houver um aumento no preço, consequentemente, há uma redução na quantidade consumida e vice-versa. Exemplo: viagens de turismo.
Se o produto/serviço tem sensibilidade de preço irrelevante,  ele tem elasticidade unitária. Assim, o aumento no preço nem aumenta nem reduz o consumo. Exemplo: remédio.
Se o produto/serviço tiver baixa sensibilidade, a variação de preço altera pouco o consumo. Exemplo: energia elétrica.

Com isso, é de extrema importância que os empresários conheçam os produtos/serviços que estão comercializando para que nã incorram em erros, como por exemplo, abaixar o preço esperando aumentar sua receita pela quantidade de produtos vendidos. Se o produto não tiver sensibilidade de preço, o empresário apenas irá perder receita e prejudicará o resultado da empresa.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ferramenta de Gestão - PDCA


O PDCA é uma ferramenta de gestão desenvolvida no Japão e aprimorada no Brasil, principalmente, pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial – INDG, na figura de seus fundadores Falconi e Godoy. Sua nomenclatura vem do inglês Plan, Do, Check e Act (planejar, fazer, checar e agir corretivamente). A figura abaixo mostra que o PDCA é um ciclo que deve ser realizado em cada etapa da utilização da ferramenta:


                Como toda ferramenta de gestão, o PDCA é considerado um projeto que deve ser gerido. Na própria gestão do projeto utiliza-se o PDCA como forma de maximizar os resultados.
                Empresas que não utilizam a ferramenta PDCA geralmente planejam pouco ou quase nada, fazem intuitivamente, despendem um enorme tempo checando e um tempo maior ainda corrigindo as atividades não planejadas. Isto pode ocasionar num grande esforço em termos de mão-de-obra para execução, tempo e recursos, quando demandam investimentos. Já as empresas que utilizam o PDCA planejam suas atividades, realizam, gastam menor tempo checando e menos ainda corrigindo. Isto gera uma economia em termos de tempo empreendido e recursos gastos desnecessariamente gerando resultados mais eficazes.
                Esta ferramenta pode ser aplicada em várias atividades, como controle de redução de despesas, controle e aumento de receitas, gerenciamento de projetos...
                Para não ser incoerente, utiliza-se de indicadores para acompanhamento das metas que são negociadas na etapa de planejamento. Esta etapa é uma das mais importantes, pois é nela que são realizadas as atividades:
·         Agrupamento de contas (quais as contas de despesas / quais as categorias de produtos são passíveis de serem agrupados e analisados conjuntamente? Exemplo: As contas de energia elétrica, água e alugueis podem ser enquadradas no pacote de análise Infra-estrutura);
·         Definição dos Pacotes (parte de todas as contas / categorias e seus agrupamentos);
·         Definição dos Gestores (pessoas responsáveis pelos Pacotes e Entidades)
·         Definição das entidades (podem ser as filiais de uma empresa ou os departamentos em caso de não haver filiais);
·         Definição dos parâmetros de cada conta (exemplo: quanto mais linhas telefônicas (parâmetro) houver maior o consumo da conta telefonia móvel). O parâmetro geralmente é o fato ocasionador da despesa / receita;
·         Definição dos indicadores-meta (exemplo: o indicador-meta da conta Telefone Móvel é X reais por linha telefônica);
·         Renegociar os contratos (formais ou informais); e outros.

A finalização do processo de planejamento é o delineamento das atividades que serão realizadas e a forma, responsável, recursos utilizados e prazos de execução. Ou seja, o que é necessário fazer para que a meta seja alcançada? Definidos estes passos já se torna possível a realização destas atividades. Realizadas as ações de melhoria com intuito em maximizar receita / reduzir despesas, é necessário que haja um acompanhamento para checagem dos resultados obtidos. Nesta checagem, verificamos se as ações foram realizadas conforme planejadas (é importante que este planejamento das ações esteja acompanhado de uma análise de viabilidade econômico-financeira, a qual permitirá checar se os resultados estão sendo alcançados). Os resultados irão dizer se há necessidade de replanejar a ação ou parte da ação para alcançar o resultado. Percebam que neste ato já estamos planejando novamente a ação para alcançar o objetivo e iniciarmos o processo de realização, a qual será checada e corrigida sempre. Isto demonstra o porquê de a figura demonstrada ser enquadrada em um ciclo.
Em suma, a realização do PDCA (que pode e deve ser realizado na casas, nas vidas de pessoas físicas) deve ser norteada por metas que determinam ações para alcançá-las. Essas ações são checadas, replanejadas e executadas novamente para atingir e/ou ultrapassar os benefícios que foram planejados.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Marketing Pessoal


Ao contrário do sentido negativo que sua expressão carrega, o marketing pessoal não é uma tentativa de promoção a qualquer “preço”. Marketing Pessoal trata-se basicamente da forma como as pessoas se apresentam e se portam diante das várias situações a que são apresentadas ao longo de todo o seu dia. Está diretamente ligado ao atendimento ao cliente. Desta forma, seguem algumas dicas:

1ª- Menos ou menas? Menos é um advérbio, portanto é invariável. Sendo assim, a palavra MENAS não existe. Exemplificando: frase errada – Hoje trabalhei MENAS horas. Frase correta – Hoje trabalhei MENOS horas. A palavra menos deve sempre ser utilizada no masculino e no plural.

2ª- Para eu ou para mim fazer? É erro frequente no Brasil o emprego da forma oblíqua mim com função subjetiva. Não se deve dizer "Estas laranjas são para MIM chupar", pois o mim aí está a exercer função de sujeito. Assim deve ficar a frase: "Estas laranjas são para EU chupar". Se dissermos simplesmente "Estas laranjas são para mim", a construção estará certa (o mim tem agora função dativa), mas se a essa expressão acrescentarmos um verbo qualquer no infinitivo, o mim deverá ser substituído por eu, porque passará a exercer função de sujeito desse infinitivo; o infinitivo é regido pela preposição e não pelo pronome. Estas laranjas são para quê? Para chupar. Quem vai chupar? Eu.

3ª- Apresentação pessoal para os homens: Ao vestir um sapato e um cinto, qual a forma correta de combiná-los? A cor do sapato deve ser a mesma cor do cinto. Ou seja, se irei vestir um sapato preto, o cinto deve ser da cor preta. O alinhamento dos botões da camisa social deve ser o mesmo alinhamento do botão da calça que deve estar alinhado com a fivela do cinto.

4ª- Gerundismo. Gerúndio é uma conjugação verbal da língua portuguesa que dá sentido de continuidade da ação. O gerundismo é uma locução verbal que utiliza de dois verbos, sendo um na forma de gerúndio. O uso repetitivo do gerundismo se torna um vício de linguagem. Exemplo: Ao atender a um telefonema a secretária de um consultório diz: “Apenas um minuto, senhor, estarei verificando se o Dr. está em sua sala e estarei solicitando a ele que entre em contato com o senhor”. O que dá a entender nesta frase: a atendente verificará várias vezes se o Dr. está na sala e, ao encontrar com ele, solicitará várias vezes para que ele entre em contato com a pessoa. Isto porque o gerúndio dá o sentido de continuidade da ação. A mesma frase sem o vício de linguagem ficaria da seguinte forma: “Apenas um minuto, senhor, irei verificar se o Dr. está em sua sala e solicitarei a ele que entre em contato com o senhor”.